Um rio nasce do nada,
tal como as estrelas são douradas
e o fogo é incandescente.
Da alma surge a água
que cai em lágrimas de sofrimento.
No outro lado do rio
há nuvens num céu cinzento.
Nasce a vontade de inventar
um rumo novo,
redescobrir outros tempos.
Navego na barca dos amantes,
desesperadamente...
À noite, o desconhecido,
a constante procura da luz.
Até que, de repente,
o rio estende-se
e confunde-se no mar da vida.
Alexandre Reis (JX)
Em salobrear.blogspot.com
Eis o poema introdutório de um livro organizado mas não publicado
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