E o não se propaga uma vez mais em meus lábios
Nego veemente a minha própria intenção de juras já mortas pelo presente momento
Nego, rejeito, impeço o contemplo
Ser em terceira pessoa, ora vezes, é mais facil
As pessoas esperam, ainda, novas frases
E há pessoas que por novas fases esperam, ainda
De certo é sempre bem aceita a nova vinda
Na lisonjeira vontade que nunca finda... vontade, nunca se acabe
Diriam do pensar, que é como teias tecidas por aranhas?
Se faz entrelaçar as armadilhas ora para fugir, ora para provar
O veneno que do próprio pensar se artimanha
Em verdade já não há como explicar o falácio
Bom seria continuar a nossa dança
Já que o não se propaga uma vez mais em meus lábios.