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Fartura

 
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Fartura

Quantas fontes e rios cheios d'água
Quanta água tão generosa e fresca
Qual é então, a razão da sua mágoa
Que representa esta cena dantesca

Parece estar em um deserto quente
Em que a semente nunca vai nascer
Olha bem e não saia pela tangente
Pois de repente o pior pode ocorrer

Alegre-se com isso e mate a sede
E goze dessa liberdade sem parede
Que há em volta deste seu viver

Sorria que esta vida é muito bela
Agradeça a tudo que fazem por ela
E valorize a fartura enquanto ter.

jmd/Maringá-Pr., 14.06.12


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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