Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 13/06/2012 23:10 Atualizado: 06/09/2012 20:12 |
Re: a morrer do mundo
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Enviado por | Tópico |
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RoqueSilveira | Publicado: 14/06/2012 07:19 Atualizado: 14/06/2012 07:19 |
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
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Re: a morrer do mundo
olá sampaio rego
grande texto, grande no sentido, (com o qual concordo plenamente) pois neste mundo onde impera uma crise de valores, a que acresce a preguiça, até para ler e perceber, raros serão os que interpretarão e atingirão o que as palavras até dizem de forma martelada. aliás os comentários anteriores, a morrer do mundo, concreto e literário (na sua forma mais bossal) são prova disso. beijo roque |
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Enviado por | Tópico |
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Vania Lopez | Publicado: 15/06/2012 05:49 Atualizado: 15/06/2012 05:49 |
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
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Re: a morrer do mundo
Quando o mundo engole um nome, fica um
"EU" imenso em poesia texto, como só voce com um braço só sabe fazer (admiro). Acho absolutamente fantástico um comentário que Shakespeare faz sobre o que acontece com o intérprete. Ele diz algo assim: Como é que pode uma ficção, uma coisa que não existe, envolver o intérprete de tal modo que ele fica possuído por ela? Ele chora, ele ri, ele vive aquela coisa. Pois a poesia é isso. È preciso que as pessoas entendam que a poesia é uma experiência de possessão. E isso não se ensina nas escolas. Podias me ensinar? beijo querido e obrigada |
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Enviado por | Tópico |
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Sergio de Sersank | Publicado: 15/06/2012 07:07 Atualizado: 15/06/2012 07:13 |
Super Participativo
Usuário desde: 13/01/2010
Localidade: Londrina-PR BRasil
Mensagens: 159
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Re: a morrer do mundo
Prezado amigo, Sampaio Rego.
Bom dia. Achei que devia escrever-te estas linhas. Reli o teu texto e os comentários. Realmente, o título escolhido me soou um pouco estranho. Me parece um pleonasmo. Não seria muito diferente, penso, dizer "a morrer da vida". Claro, a expressão pode se justificar sob o argumento de que reforça a idéia de "morrer conscientemente". Algo assim como "estou morrendo, sei disso". Mas o texto é bom. Escreves com fôlego, tens estilo. Ao referendar o comentário da Márcia, quis me referir à tua forma de apresentação do texto - com frases curtas, interpoladas e excesso de pontuações - pouco usual, na verdade. E, para ser objetivo: antigramatical. Mas, hoje em dia, tudo é válido. Muitos autores têm buscado nessas variações estilísticas, tanto na prosa como em poesia, (caso dos concretistas e da poesia práxis), uma forma de metalinguagem, ou a linguagem supostamente ideal. Deve ser o teu caso. O Senhor deve ter razões de sobra para preferir escrever assim. De minha parte, Sampaio, procuro me ater às formas clássicas, tradicionais. Por isso, evito os neologismos e não abro mão da sintaxe. Dou muito valor à escrita que flui, descomplicada, simples e objetiva. Mesmo em poesia, não aprecio o emprego de certos símbolos fraseológicos que visam dar ao trabalho ares de erudição e acabam por tornar o conteúdo bastante hermético, quase inintelectualizável, se posso me expressar assim. Mas, enfim, vejo que tens alma de poeta e sabes descrever com vigor, as coisas do coração. Perdoe-me, pois, a intromissão descabida. Abraça-te com votos de cordial estima e saudações de Saúde e Paz Teu amigo, Sergio de Sersank |
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Enviado por | Tópico |
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cleo | Publicado: 17/06/2012 22:05 Atualizado: 17/06/2012 22:24 |
Usuário desde: 02/03/2007
Localidade: Queluz
Mensagens: 3731
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Re: a morrer do mundo
Caro amigo
Grande dissertação, eu diria mesmo que é uma genial alucinação da lucidez, sobre o falecimento prometido de todas as coisas... Nada morre de repente, tudo vai falecendo aos poucos. Mas o que mais me assusta, é o falecimento das almas das pessoas, muito antes do próprio corpo. E o que dizer do título(bem como de todo o texto)... bem ao estilo de Lobo Antunes que também é António, mesmo como eu gosto Mesmo muito boa a prosa do meu amigo! PS. Voltei aqui só para dizer que tinha escrito este comentário antes de ler os restantes e agora que vou na leitura da resposta dada à Marcia, verifico com satisfação que não me havia enganado quando o comparei ao nosso melhor escritor vivo - António Lobo Antunes. Isto foi só um pequeno à-parte, agora vou continuar a ler o resto, pois adivinham-se coisas interessantes por ali... |
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