Nos segundos do tempo,
que passam sem ordem nem sentido,
evitando as nossas ordens,
ignorando os nossos sinais,
E nesses dias que não me queres ver,
abre bem os olhos,
porque do nado me crio,
e do clamor me adormeço ao vento.
E o peito de quem sabe amar,
também sabe sofrer,
e sentir...
Nos diários de paixão escrevemos,
palavras renegadas pelos padres,
elas condenam os parcos sentidos,
falam de vida,
de marcos de paixões,
de correrias sentidas,
de loucuras nas noite de luar,
de beijos nas trebarunas da vida...
E nesses sentidos de quem afinal até sente,
pensasse no não sentir,
para não sofrer,
no não sofrer para não marcar os dias...
e no final dos tempos e tempos...
sentiremos que nas raizes dos murais,
que espelhamos vida fora...
que no fim dos fins...
não vivemos...
e queriamos nascer de novo...
para as escolhas serem outras,
nos cruzamentos da vida.
Alexander the Poet