Vultos são reflexos dos sentidos
Expostos à clarividência da ansiedade,
É o terceiro olho que a personalidade
Opera em vales sombrios e indefinidos.
Nas sombras dardejantes do determinismo
A sensibilidade evacua os sonhos,
É tudo de um hermetismo tão medonho
Que a simbiose fecunda flores no ocultismo.
Há estradas mapeadas por exóticas dimensões
Em cujo sincretismo o orvalho é multicor,
Nos campos floridos abelhas produzem mel de amor
Para adocicar o diâmetro donde exalam emoções.
Circuito fechado de emanações da inconsciência
Onde se revelam idôneas percepções da sobrevivência!