Vivemos sobretudo num mundo controverso
Onde reina o dinheiro e a riqueza de alguns,
De si parece o Homem ter nascido perverso
Pois que isso é bem visível no gesto dalguns
Petulantes, egoístas não se coíbem de o ser
Nem escondem doutros a maldade inerente,
Que à verdade acham por graça a perverter,
Não se importando com o seu grito pungente
Reina a anarquia nas ruas nas brandas casas
Com assassinos em série tomando de assalto
A vontade das pessoas a verdade das massas
Bósnia, Sudão, Darfur, é apenas uma questão
De falta de respeito, e vão incólumes de salto,
Fugindo indecorosos, vis ao anseio do coração
Jorge Humberto
14/11/07