Som. Discoteca. Rebolado...
Bebida assassina embrenha a festa.
Brigas, palavreado, tudo de testa
Nocauteia a alegria do bailado.
Melodias de letras assaz pejorativas
Trucidam a música aos ouvidos,
Ritual satânico de ritmo sem sentido
Que balanceia o corpo drogado dos convivas.
A modernidade é a ausência do pudor
Que aparece escrita nas letras sem amor
Sepultando os candelabros do respeito...
Assim se percebe o alto astral da folia
Que arrebenta o bom gosto que um dia
Foi o arsenal de cultura do mundo hoje imperfeito!