Sonetos : 

Poemas sem poesia

 
Escrevo poemas, que sei, ninguém lê
Não tem importância não saber porquê
Não têm valor, isso também sei
P´ra mim são as asas com que nunca voei

Escrevo poemas para libertar
todo o sentimento que me faz sonhar
e sinto que chego a um mundo melhor
repleto de esperança, verdade e amor

São momentos meus que valem p´ra mim
mais do que um tesouro, mais do que uma vida
sem eles estaria mais perto o meu fim

Por isso liberto tristeza, alegria,
prazer, amizade, uma revolta antiga
escrevendo poemas talvez sem poesia...



Célia Santos

 
Autor
celiacc
Autor
 
Texto
Data
Leituras
973
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
8 pontos
8
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/06/2012 17:31  Atualizado: 09/06/2012 17:31
 Re: Poemas sem poesia
Uma reflexão que todo poeta se faz... a última estrofe está perfeita e veraz.

Mas, se escreve para libertar sentires... ler ou não ler não importa. Vale a emoção do poema.

Gostei muito. Parabéns poetisa.

Um abraço


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 09/06/2012 19:43  Atualizado: 09/06/2012 19:43
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: Poemas sem poesia
E quem dera escrever tanto
em tão grandes versos e sentimentos tão nossos!
bjs e obrigada


Enviado por Tópico
jessicaseventeen
Publicado: 10/06/2012 09:44  Atualizado: 10/06/2012 09:44
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2011
Localidade: Coimbra, Portugal
Mensagens: 920
 Re: Poemas sem poesia
Celinha

Tantas vezes escrevemos p'ra ninguém
Outras só para aconchego de alma

Minha querida, sua alma é enorme
Tenho pena de não estar mais perto de si
E dar sempre aquela forcinha extra

Excelente domingo,

Beijinhos *

Jessica


Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 12/06/2012 20:14  Atualizado: 12/06/2012 20:14
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11099
 Re: Poemas sem poesia
Celinha,
Toda tu és poesia, amiga querida. Isso é inquestionável.
Beijinhos aí para casa
Nanda