Ouço a arrastar os móveis da casa,
E tudo se transforma em lembrança,
Tudo sobe a memória as antiguidades,
Factos desinteressantes,
Até as pessoas se afastam,
Mesmo aquelas que iluminam,
Tudo se move sem motivo,
Tudo fica amargo sem uma palavra falada,
Sem uma razão estimada,
Tudo se transforma em um pensamento de mil à hora,
E tudo fica sem importância,
E eu aqui permaneço,
Nesta alucinação,
Sem razão…