SOBREVIVÊNCIA
(Jairo Nunes Bezerra)
Não posso deixar de escrever,
Seria o mesmo que deixar de te amar...
A ociosidade me faz aos poucos morrer,
Contra isso tenho que lutar!
E mais vezes fito o azulado horizonte,
Quero rever os teus olhares...
De teu barco, figuras a única navegante,
Sempre banhada pelos raios solares!
Gotas das ondas salpicam o meu notebook,
Que vegeta na figuração, face book,
Transmitindo a tua imagem!
E de tão distante não és captada,
E fico de mão atada,
Vislumbrando-te apenas de passagem!