Poemas : 

DESCRENÇA

 
Jardim de espinhos, saudades
E os dias que seguem vagos
Lembranças dos doces magos
Idos tempos de inverdades.

Promessas foram vazias
Despidas de poesia
O meu olhar hirto, agora.

Essa lua merencória
Esse mundo sem beleza
Não me desperta um desejo.

Sob o gracejo da sorte
Que castrou minha ilusão
Permaneço, em ostracismo.







ANA MARIA GAZZANEO

 
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nanaleme
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