Jardim de espinhos, saudades
E os dias que seguem vagos
Lembranças dos doces magos
Idos tempos de inverdades.
Promessas foram vazias
Despidas de poesia
O meu olhar hirto, agora.
Essa lua merencória
Esse mundo sem beleza
Não me desperta um desejo.
Sob o gracejo da sorte
Que castrou minha ilusão
Permaneço, em ostracismo.
ANA MARIA GAZZANEO