Tantos sonhos desvanecidos,
Que bradam na minha mente.
Devaneios sentidos,
Que se perderam no tempo.
Enfermidade sentenciada,
Que me corrói e desalenta.
Sinto-me impotente e escusada.
Confusa, perdida e sedenta.
Não é tão pelas dores que sou massacrada,
Mas pela incapacidade forçada.
Cada dia é uma dura cruzada,
Que muitas vezes à desistência me sinto tentada.
Oh nostalgia! Nostalgia do passado.
Sorrir era minha convicção,
A esperança o meu cajado,
E os sonhos e projetos, a minha razão.
O presente resignação.
Do futuro tenho medo, apreensão…
(Vânia Brasil)