Debaixo do mato verde curto meu descanso,
Estudo a vida e acaricio meus amores,
O pensamento se veste de adereços protetores
E me vejo liberto das ruínas onde navegam desencantos.
Brisa suave faz-me adormecer iníquo
E sonho uma odisseia com vertentes de amor,
Breve idílio que me leva a mergulhar e transpor
As cordilheiras de um Himalaia de teor psíquico.
Augusto devaneio me sacia a sede de um físico
Que respira a magia do enrubescer onírico
E me faz caminhar sobre as alcatifas do entardecer...
Num céu bordado de estrelas a noite se avizinha,
Então desperto consumindo suntuosidades só minhas
E me afogo em mim com emanações de prazer!