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Responsabilidade Comum

 
Responsabilidade comum

Quando penso, nos Pequenos, e tento contar suas histórias, me vem o desejo de escrever como o Charles Yves, compôs suas musicas; mesclando-as com suas impressões de mundo.
E inspirada nestes sons harmoniosamente, desarmônicos, gostaria de misturar o triste, o feio, o trágico, de um mundo hostil, com a pureza de um dia de outono, e porque não? Com a explosão de alegria de um dia de verão.
Isto porque a criança traz sempre dentro de si, o sonho de ser feliz. Mesmo quando percorrem corredores sombrios e dormem em camas frias e se deparam com portas fechadas nos castigos, deixando que lágrimas silenciosas escorram em seus rostos, de anjos, ou ainda, quando doentes são capazes de sorrir, conformadas com a dor que sentem...
Por isso gostaria de contar suas histórias não de formas piegas para emocionar, e sim usar a força da Palavra para gerar, o inconformismo.
O inconformismo, de não passar ao lado do menino viciado, como se isto, não fosse problema nosso. De olhar a menina grávida, taxando-a de vadia, ou assistir a famílias que se dissolvem simplesmente por falta de estrutura financeira, como se fosse apenas um desequilíbrio social.
Nem todas as crianças que são abandonadas, são por desamor, violência ou abusos, às vezes famílias inteiras se desagregam, porque o barraco onde moravam, desabou. Outras, a mãe ficou sem trabalho, e era a única a suprir as necessidades da família. E quantas vindas de outras cidades, em busca de uma vida melhor não se perdem pelos caminhos? (...)
Devemos pensar que quando uma criança não é assistida, em seus direitos básicos, independente do motivo, o Futuro de uma Nação fica irremediavelmente, comprometido. E isto é da conta de todos nós.

Jacydenatal
2/06/2012


jacydenatal

 
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Jacydenatal
 
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