Dei por mim a pensar num beijo
Dado de fugida na face macia
Muito além do desejo
Um beijo ternura e magia
Dei por mim a pensar no tempo
No tempo que estive contigo
Tempo ameno nada atrevido
Um beijo, até amanhã
Sonharei contigo
Dei por mim a pensar em veredas
Nos que se cruzam sem avisar
Dei por mim a pensar em janelas
Grinaldas e flores num breve olhar
Dei por mim e estou só
Com o gato e o cão não tenham dó
Os moinhos giram ao sabor do vento
Sou como os moinhos abraçada ao tempo.
Antónia Ruivo.
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...