Na solidão do recanto talvez no campo,
Pensativo na tarde, em sol quente,
Em que na altura o contingente,
Talvez numa época recente,
Partiu na tarde, em que já não era sol quente,
O vento soprava, baixinho,
Onde a tarde caiu,
E a noite apareceu,
Solitária como em outras, noites
Onde o pensamento,
Esta sempre presente,
No sol e na lua,
No dia e na noite,
No abrir e no, reabrir de uma página,
No abrir e fechar de olhos,
Adormeci.
Num lugar longínquo,
Em que a sombra não se via,
Em que a maré não subia,
Em que a estrela não brilhava.
Era o lugar, que eu via,
Não havia magia nem alegria,
Era o que eu sentia,
Era menos que a emoção, ou talvez desilusão,
Era paz ,ou talvez inferno,
Era eu em pleno inverno,
O frio vinha e eu voltava, e o vento soprava,
E eu, não demorai, a ver que ali já não estava.
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