A Lua que sucede
a chuva do dia
ilumina a gente
que passa.
Para onde irão,
que dores carregam?
De quais fantasmas fogem
e quais esperanças perseguem?
Quantos cantarão rebelados
e se sentirão heróis
de pequenas conquistas?
Quantos chorarão
os amores acabados,
os deuses afastados,
os sonhos terminados
e os risos adiados?
Quantos ainda andarão
sobre a Rua
e sob a Lua,
mascando a
Vida erva crua?