Entrego-te esta folha, minha despedida,
Anúncio minha partida, e entrego-te estes versos,
Parto sem rumo, meu destino é incerto...
... buscarei novos ares, uma nova vida...
E quem sabe assim, longe, eu consiga...
... um dia por fim a est’ esperança...
Apagar-te, enfim, de minhas lembranças...
... e esquecer que ainda amo-te, minha querida
Entrego-te meus versos, nesta folha manchada,
Pelas lagrimas que foram causadas...
... por meu pranto silencioso, e desesperado
Já não suporto este viver infausto, esta dor...
... d’ estar tão próximo a ti... e não ter o teu amor...
Te dou meu poema sujo... e parto...