E agora? Foram-se sonhos, risos e quimeras as manhãs de sol e de fulgor... Os dias de descanso as primaveras as promessas de Amor...
Foram-se os gestos de dança combinados as mensagens, as cartas os «olá»... Tudo se foi, nada ficou por cá... És como arbusto que perdeu flores não tens risos nem danças nem amores é a solidão a tua companheira...
E agora? Agora que estás só, desamparada, queria dizer-te a dor é quase nada, queria-te ter aqui à minha beira.