O amor, negado, não por nós...
Continuou vivo, ali, contido...
adormecido, porém nunca esquecido.
Um fim dorido, olhos selados pra não ver a partida.
Abriu-se um Ypslon, cada um seguiu por sua vereda.
Mas, esse amor agudo, sempre a reavivar lembranças.
Movido e revirado pelo tempo tão cúmplice de nós,
estreitou os paralelos , e por fim nos encontramos.
Estava escrito... Tantas coisas, antes, não ditas.
são agora declaradas, frente a frente, olho no olho,
Com toda intensidade, e úmidos sentires.
Diná Fernandes