As Palavras Silenciosas!
Naquele instante apenas aquele fatídico momento
As palavras ficaram mudas, tristes e confundidas
O manto do desamor vestiu-as de vestes negras
O mundo ficou de luto, a preto e branco apenas
As cores foram embora, juntamente com os sábios
E os pintores, apenas ficaram os perdedores por aqui...
O dia transformou-se apenas na escura e triste noite
O silêncio amordaçou a minha alma de sentimentos
Ah! Malditos sejam todos vós, eu odeio-vos ainda tanto
Inimigos das minhas paixões e deste meu triste poema
Tocou a musica fúnebre na minha porta, lírica e cruel
Revoltados fizeram uma fogueira com os amados livros...
O sol fugiu enamorado pela bela lua sem poder mais declarar
Todos aqueles lindos versos de amor que um dia ele escreveu
A lua chorou arrependida como uma bela viúva de terno luto
As estrelas deixaram de brilhar pela última vez no universo
Os Deuses estão loucos lutando entre eles morrendo lentamente
Sobre a sua espada sagrada, sobre o seu grande arrependimento...
As colinas despencaram, os vales ficaram negros e bem mortos
As folhas sangraram, os rios secaram, os mares viraram a terra
Terra maldita onde ali nada nascia entre a dor cruel dos inocentes
Não digas que não foste avisado, não chores Poesia és imortal
Não importa, não terá tempestades ou buracos negros no universo
Que te amordacem as tuas silenciosas palavras aqui ditas a ti, Poema...
Betimartins
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