ROTINA
(Jairo Nunes Bezerra)
Constrangido lembro-me de tempo perdido,
Vegetando em nossa região...
De aproximações ficamos esquecidos
E corpos ávidos de prazeres desprezaram ocasiões!
E os afagos que dependiam de teus desejos,
Sempre se ausentaram nas ocasiões propícias...
E eu poetando sempre ativo previa os ensejos,
Enquanto ausentes de nosso amor os esquecias!
E o tempo atuante inexoravelmente continuou,
E só tristeza variada fecundou,
Ampliando a nossa desilusão!
Aconteceu... Tempo perdido é tempo irrecuperável,
O amor persistiu vulnerável,
Mesmo ante o sofrimento do coração!
poema
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