Poemas : 

Insólito constante

 
Exprimir desgosto em carne viva
Assim findo meus dias a te procurar
Aquela doçura afável antes querida
Agora insiste em me torturar
Que há que não te emendas menina?
Que hei eu de mudar?
Té onde essa tormenta Patrícia
Tu de mim irás levar?
Socorre-me Deus, pois já não mais suporto diligências
Tais ações tão programadas, enredadas em pura piedade
E cada dia e cada hora que penso em ti, isto é minha insanidade
Pois de ti não mais terei amor, tão pouco carícias
O que me restará será em saudade
Onde foi o meu amor Patrícia?
Será que em mim ainda há hombridade?
Restaram pedaços, mastros, da mesma agonia.
E cantos como esse ficam à posteridade
Que felizes sonharão em vida
Sem um pingo sequer de maldade
Mal sabendo a pérfida agonia
[ Que brota da santidade...

 
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iggrande
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