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Re: CONVERSA com DEUS (4) para o querido amigo e irmão, João
"Se a morte bater em sua janela, diga-lhe – Vá embora dona morte- aqui não lugar, estou muito ocupado com os meus poemas e as minhas músicas..."
nada me faz desacreditar que sou mesmo um cara privilegiado, pois, por outras vezes fui agraciado com um texto seu, querido amigo, poeta e músico João. desta vez emocionei-me mais, falas aqui duma situação que hoje acolho com naturalidade dado o meu entendimento mor desse 'aprochegamento' e confronto com 'ela' a interesseira dessa derradeira hora.rs; ah, eu já fui vítima de sequestro e cativeiro, assaltos, tentativa de homicídio, é o risco que estamos expostos quando se é obrigado a levar uma vida em exposições, decorrente uma posição social e ou profissional numa cidade como o Rio, ou Sampa. e por último a saúde, num mal que vou sabendo levar na melhor forma possível, portanto; a morte me ronda desde muito, e já bateu à porta, á janela e quem sabe até pela chaminé. mas não tô nem aí (sorriso). a estrofe acima é bem o que eu faço para me manter em riba, e os dois últimos versos então é tudo o que eu tenho feito pra deixar a vida me levar. estou preparadíssimo. compus até este samba, qual sempre que pedem, interpreto-o pra não perder o canto e nem o aval do Santo.rs
ADEUS, DERRADEIRA POESIA (letra e melodia, zésilveira)
Amigos, confessarei “Minha hora é esperada” Não mais posso protelar No fim da estrada, pisei. A poesia... derradeira Já escrevi pra minha amada Mulher que me fez feliz Minha lua enamorada.
No poema... re-lembrei Nossas loucas aventuras Dos amores que fizemos Dos momentos de ternura. Roguei, para me esquecer Nem esperanças fomentar Para quando eu for saudade Só lembranças se guardar.
E aqui eis me outra vez Neste reduto... meu lar Ergo meus braços saudando os meus amigos de bar. Em cima da minha mesa De legado, deixo enfim Minha pena e este poema Para que se lembrem de mim.
talvez seja sucesso depois da minha partida. um beijo irmão, e aquele abraço bem caRIOca. obrigado João.
zésilveira
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