Ridículas criaturas aquelas, que, atormentadas pela cegueira do brilho que se lhes afigura terem o dom de emanar, e cuidando serem estrelas de uma qualquer constelação superior do reino da mesquinhez, lá se vão entretendo a cuspir maléficos venenos sobre os defeitos dos demais.
Por mais que se metam em bicos de pés tentando elevar-se ao pináculo da perfeição, na verdade, nunca passaram do chão. E é sob o sobrado que escavam túneis de trevas, por onde, contentes(?) se lançam de arrojo num submundo pejado de outros seres rastejantes...
Este texto foi o resultado de anos de convivência e apreciação dos diversos cenários por onde tenho passado ao longo da vida. Não se refere a nenhum em particular (desenganem-se os que pensaram tratar-se do sítio onde estamos)mas ao geral.