Pedra grande no caminho, vazia cheia de pó. Cansado ali descansei o corpo, ali assentado fiquei... O tempo passou, junto a ele, todos passaram; com trabalho, com dores que poderia eu ter aliviado. Sem amor, que poderia ter semeado com sorrisos, não notava. Casado estava. contínua espera. Suado, ali passou brisa, senti tempestade, da brisa não senti e, meu suor amainava. Quando ao, a pedra deixar, reiniciar a caminhada, o tempo passara, não havia notado, mais cansado, mais velho, espírito impregnado de mim, que como imã que sou, da estrada tudo atraí sem nada perceber. Com o trabalho diário, esforço maior, a poeira se desfazia. Daí, vi luz no recomeço. De tanto pedir e, de graça receber, aprendi a doar. Não mais exigi, não mais cobrei, aceitei e segui.