Sigo para onde levam-me os ventos poéticos,
Flutuo livremente por entre as estrofes,
Renasço onde nasce cada verso,
Padeço junto a cada um que morre
A vida segue assim, em poucos versos,
E algum espaço entre quartetos e tercetos,
Constituindo por si só um universo,
Construindo um mundo inteiro em Sonetos
Sigo para onde levam-me os versos,
Palavras que jorram-me do peito aberto,
Escorrendo pela folha Sobre a Mesa
Deixando-me levar sigo, decerto,
Por caminhos desconhecidos e incertos,
Seguramente repletos de beleza
"Sonetos em Versos Livres"