Chuvas e luzes
molham e iluminam
a terra ressecada.
Rebrota algum verde
fugido da ceifa alucinada.
Em cada dedo que digito
escorre o mel e o fel
da flor que não morre.
Mas já são 3h40 dessa
Madrugada que não termina.
Logo a Sirene apitará
avisando que está prestes
o fim de sonhar.
Logo, a "Máquina do Mundo"
agirá em mil partes
e esmagará as mil artes.