Pausa I
Quando falo de Paz
é a ti que eu encontro
no meio da tormenta
no meio da amargura
Quando falo de Sonho
é a teu rosto que eu vejo
e nele me revejo
e vou e volto
no mesmo chamamento.
Quando falo de Amor
nunca te encontro
Perdido anda o sonho
por veredas estreitas
Onde não cabe este meu
desejar
Quando falo de dor
és sempre tu que estás nesse retrato...
Porquê? Porquê? Porquê?
Então, me flagelo, me revolto, me mato.
Maria Helena Amaro
Inédito, setembro, 1999
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2012/05/pausa-i.html
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.