Amor, quando me penso em ti,
Imagino um mundo de doces emoções,
em vontades sem limites
faço-te subir pelas nuvens,
onde tocas as estrelas em espasmos de prazer!
Fazes da noite, dia
Em cada abraço meu;
No calor do nosso copular,
o sol explodiria de inveja
e nós simples mortais, seriamos vulcão,
que derramaria lava pelo leito da nossa paixão!
Os pensamentos libertinos voariam
em devassas sensações,
em sinfonias de desejos tresloucados,
atingiríamos a lua que tocaríamos em êxtase!
E, quando na quietude dos movimentos,
antes sôfregos,
voltaríamos abraçados ao luar,
parceiro da nossa acalorada refrega
e, no sossego do suor que nos escorre,
faríamos do beijo que nos sufoca,
a acalmia para a próxima emoção.
José Carlos Moutinho