O verde que desponta à margem do rio
Traz a sombra onde o coração adormece,
No sono a vigília repousa do estresse
E na fenda das preocupações tudo está vazio...
Um estuário de ideias brinda o remanso
Cultivando o balneário em que a consciência dorme,
Calmaria que afoga o joio selvagem e torpe
Para que o trigo em aquarela seja a brisa do descanso.
Cicerone sereno no advento da tarde que cai,
O vento pálido sussurra às nuvens que vai
Soprar a areia onde germinam os desenganos...
Grãos finíssimos anunciam a morte do dia
E na noite que surge sonhos travestem a fantasia
De um despertar ameno sedento por novos planos!