Por inóspitos caminhos deslizou suas pernas cansadas sob o sol de estio.
Entre relvas e ervas descansou, no torpor envolvente a imaginar, que da ampla seara ao se deitar, desgastada das regras da razão, voariam os deuses da imagem numa nesga de errônea devoção, onde tigres ferozes não mordiam ante a dança profana surreal, já que a abelha, (rainha magistral) sem saber que do mel tudo podia, realçava a beleza e a poesia de Dalí em sua tela genial.