Faço de mim minha própria história,
O tema desemboca em meu íntimo,
Há rastros e detalhes tão ínfimos
Que aviltam os alicerces da memória.
Sou herói e anti-herói do meu destino,
Mergulho lépido dos degraus da aventura,
São peripécias que desatinam, mas puras
E estão conscientemente dentro de um figurino.
Faço da vida uma fonte inesgotável de prazer,
Pois não sei após a morte o que pode acontecer,
Então vivo e vivo, revivo, total “carpe diem”...
Sou brejeiro e meu ritual é de amor,
Sou alegre e companheiro aonde for
E tudo edifico para que todos em mim se fiem!