Veja, meu amor, veja!
A lâmpada do mundo acesa
Os campos cobertos e em flor
O céu pintado de todas as tintas
Veja Sofhia, Veja!
O sol um balão de ouro em chamas
Explodindo luminosidade pelo ar!
Sim, Sofhia, nasci para ti
Somente para te amar!
Insuflou felicidade e amor em mim.
Porém a saudade veio acompanhada
Amarelando meu viver e meu sorrir,
Fazendo nuvens em minha caminhada.
Mas, deixemos disso, Sofhia.
Veja como minhas mãos estão suadas!
Fico trêmulo e nervoso perto de você!
Ficam saltitantes as fibras do meu coração
Parece até que não vou sobreviver;
Falha minha voz e arde o corpo inteiro
Desde o dia em que começamos a nos conhecer
Sei lá desde quando, Março ou Fevereiro
Naquele site sinistro de filme privê.
Lá longe Sofhia! Lá!
Naqueles montes escarpados e gigantes
Depois da curva do rio tem uma casinha
Banhada por águas límpidas e cristalinas
Advindas dos mais de mil regatos e fontes.
Tudo é nosso, Sofhia!
Tudo onde toca o sol;
Desde a aurora até ao arregbol
Dou-te tudo, querida! Tudo!
De manhã lhe trago flores todos os dias!
Dou-te alegria e uma felicidade barata
Em nossos campos com ovelhas e gados
Galinheiros, hortaliças e um bom capado;
Um rio, uma lagoa e uma nativa mata.
Sim, Sofhia, nasci para ti e para te amar
Hoje tenho andado só e a sorrir
Ousando umas notas no piano... Ré, si, lá.
Sim, Sofhia, sou homem e sou teu
E quero-te em minha companhia.
Ame-me como se ama a um deus
Que te amarei como se fosse rainha!
Beijos, Linda!
Gyl Ferrys