O teu território de sedução
É tão distante e tão real!
Cruzamo-nos todos os dias no éter
Seguindo em frente contra a injustiça
É duro este impacto dia após dia
Com a minha consciência despertada
Pela engrenagem injusta que vivemos!
Sinto-me enclausurada na aridez
Lábios gretados pelo pó barrento
Clamando água da tua boca!
O mistério de que estou impregnada
Materializa-se em rebelião
No vértice sensório
Do corpo alvoraçado!
Arranco máscaras de hipocrisia
Dinamito interditos
Liberto furores do corpo
Desvendo o excelso prazer
Ascendo-me esbraseada!