Mãos trêmulas,
Olhos lacrimejantes,
Nó na garganta,
Dor.
Essa, que não cessa...
Alma que luta:
Aceita a dor,
Que a vida lhe impôs.
Entretanto, fraqueja uma ou outra vez,
Natural... Sente!
Olha para o passado,
Toma vigor novamente...
Mas a batalhas,
Cada vez mais constantes,
Deixam-na frágil:
Queria a dureza do diamante...
'Bichinho' acuado,
Com medo do predador em seu encalço:
A vida, o é.
Fome voraz!
A alma segue seu caminho evolutivo.
As mãos continuam trêmulas.
Olhar triste...
Desalento.
Outro nó na garganta,
Voz sumida, rouca...
Olhos marejados,
Percebem a dor da mente:
Da alma,
Que sente e sente...
FÁTIMA ABREU