Uma tristeza visceral
Apodera-se de mim
A alma chora desalentada
Uma angústia possessa
Mas ao mesmo tempo saudosista
Quando penso em ti
Não te tenho mãe
Partiste suplicando
Querias viver
Não pude impedir a tua travessia
Senti-me entorpecido … impotente
Sem ti sou tão pequeno
Um invólucro vazio
Falta-me o teu sentir materno
O teu laço protetor
Que sentia com fervor
Que a morte impiedosa me roubou
Nada pude fazer
Senão guardar as memórias
Respeitar o teu ensinamento
Ser o filho que crias-te!
Que a luz te ilumine
Estejas onde estiveres
Serás sempre aquela que me dou vida
Que me limpou as lágrimas
Me deu alento nos dias de dor
Serás sempre … a minha mãe!
João Salvador – 06/05/2012
João Salvador
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.