A visão embaraçada,garganta engasgada
Meu coração parando aos poucos
O corpo paralisado em outra dimensão
Meus movimentos já não sinto
Devagar a respiração perde seu rumo
A vida em desatino,encontro-me em desalento
Muitas vezes não consigo rima
A pessoa que lê não compreende,desatina
Quando tento acordar algo me desvencilha
A vontade de gritar me tortura
Hoje estou sozinha
Não preciso de amigos
Sou infiel para ter amores
Novamente tento acordar
Agora estou sem forças
Caída,impossibilitada de levantar
Ruídos desagradáveis,pessoas imutáveis
Não escuto,não vejo,não falo
Não tenho movimentos...
É a morte
Tudo o que eu preciso é amar.
Thábata Piccolo
Curitiba,Outono 2012