- Que cantas, poeta?
- A insuficiente demasia
dos versos de amor.
A incompletude
da cama
que te falta
e o escuro
do Tempo
que te afasta.
- Para que cantas, poeta?
- Para que a dor de amor
espalhe-se com o vento
e semeie algum canteiro
que me renasça por inteiro.
Para C.