Faço poemas a granel
Bonitinhos tão docinhos
São melosos como mel
Os poemas são fofinhos
E escrevo, a se saber
Os poemas que eu quiser
Destes poemas de cordel
Há quem diga mal só por dizer
Mas vou escrevê-los no papel
Sentado na sanita de um bordel
Ou onde bem me apetecer
E escrevo, a se saber
Os poemas que eu quiser
Faço poemas bem docinhos
Gostosos de tanto mel
São poemas cheirosinhos
Que merecem uns mil beijinhos
Estes que escrevo a granel
Ah se os escrevo...
Viver é sair para a rua de manhã, aprender a amar e à noite voltar para casa.