Visto-me de negro
cubro-me de luto
Desisto... não luto...
À tristeza me apago.
Sou como um comboio
que passa e não vê...
perde-se na linha
não sei bem porquê...
Perdi minha voz
perdi meu alento
nas asas do vento
do bairro dos «sós»
Se pergunto à vida
que rota há de vir...
é a despedida
que me faz sorrir...
Maria Helena Amaro
Inédito, julho 2003
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2012/05/noite.html
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