Francisca (159)
E é assim! Ela me pediu que eu a escrevesse, sim a escrevesse de corpo, alma e coração! E foi desse jeito, ou quase assim: Escreve um poema para mim. E eu com a minha cara de ingênuo-indiscreto: Sim. Eu escrevo Chiquinha! Pode deixar, pois como poderia dizer não a uma pessoa tão especial? (Os seus pedidos são inegáveis).
Então começo!
Poderia dizer que você é tão sublime como a estrela d’alva no alvorecer, que insiste em não ir embora na madrugada. Poderia também dizer com essas palavrinhas que escrevo juntamente com a inspiração que só Deus na sua infinita bondade me dá, que não existe pessoa tão doce, ou meiga, ou que age em silêncio esperando o momento certo para brilhar! Deixou-me até sem fôlego essa! É brincadeira, brincadeira sincera, como diz o ditado. Você é carinhosa e tativa, espontânea e campeã, campeã, sim, vencedora, você é amiga e a sua vida transparece em seu rosto em cada manhã. Eu também sou sincero e falo o que eu penso, mas você, diz-me coisas que nunca esperava ouvir. Deixa-me sublime e perplexo apenas com um olhar. Você também é mãe, mãe da sua vida, da sua família e do seu coração.
Vi-te, nas noites claras, com um luar ardente, caminhando no meu chão escuro, e de repente, me iluminaste com a tua presença inigualável. A tua sinceridade penetra até o meu íntimo e me fortalece fazendo caminhar enxergando o futuro a minha frente. Sinto tua falta quando não te vejo, e meu coração salta de alegria quando te encontro. O teu abraço me afaga e minha alegria transborda.
Você sumiu, lembra?
Sofri demais, a saudade me corroia por dentro, como ficariam as minhas fantasias, os meus castelos coloridos a minha princesa, e o meu coração? Nem conto! Mas tinha um resquício de esperança que ias voltar, e voltaste, para o meu delírio.
Hoje entendo que, sem a tua amizade, a tua força não consigo viver, ou simplesmente sonhar, você é tudo que eu esperava para ser feliz, e sou! Sou sim, pois apenas amigos somos, irmãos somos, somo assim, e seremos assim... ETERNAMENTE, pois...
Um verdadeiro AMOR jamais acaba.
TE AMO, FRANCISCA OU SIMPLESMENTE...
CHIQUINHA.
Luiz Iris de Carvalho Júnior