Não me chame de poeta.
Sou apenas um homem carente.
Um menino inocente.
Que escreve para passar o tempo.
Por não ter tua presença.
E sentir a tua ausência.
Por viver na solidão.
Junto com meu coração.
Esta grande paixão.
Sempre envolto em sonho.
Mistério fantasia e Sedução.
Não me chame de poeta.
Nem mesmo de profeta.
Sou mas um na terra.
Que escreve sobre paz e guerra.
Guerra dos corações.
Que o cupido fere.
Não me chame de poeta.
Nem de conquistador.
Se falo do amor.
Este fogo este calor.
Que consome as almas.
Num incêndio devastador.
Não me chame de poeta.
Nem sou galanteador.
Quando falo de paixão
Fogo que arde que queima.
No fundo do coração.
Não me chame de poeta.
Nem de visionário.
Se o futuro não posso ver.
Começo entre linhas a escrever.
O que minha mente pode conceber.
Pra tentar esquecer este sofrer.
Não me chame de poeta.
Nem de amante das poesias.
Só porque escrevo para as gurias.
Para as loirinhas com carinho.
Para as morena com amor.
Para as mulatas com paixão.
Parar toda as mulheres com o coração.
São botões de flores no jardim.
Que exalam o aroma do amor.
Não tenho saudade do que perdi.
Nem me preocupo com que não vivi.
Só me arrependo de não ter lutado.
E as barreiras ter enfrentado.
Para ter esta flor ganhado.
E com seu aroma me embriagado.
Em seus braços desacordado.
Numa eternidade sonhado.
Que estava sempre apaixonado.
Não sou poeta.
Sou um sonhador.
Direitos Reservados Ao Autor Valentim Eccel.