Naquela tarde de estonteante verão
em que teus olhos
foram borboletas
pousadas sobre mim
de asas abertas
quisera dizer "sim"
e disse "não"
Esse "não" encheu as nossas vidas
tu fostes por largas avenidas
e eu caminhei
por estradas perdidas
e atalhos diversos...
"Era uma vez..."
- Não acabou a história
mas ficou escrita na memória
a eterna ternura dos teus versos.
Maria Helena Amaro
Inédito, Março, 2006
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2012/05/era-uma-vez.html
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.