À quase escassos minutos Em um tempo Tão pouco passado Em um presente não versado Em um momento tão sublime
Sua presença Sua fragância Seu ser cheio de realeza Sua ternura em inconstância
Sua Voz Suave em seu leito Sem insanidade Atroz Como se sua leve face, tocasse meu peito
Em um Verso não versificado Um instante, não diversificado
Seu soletrar das palavras Como se cada coisa Infinitamente Amavas
Deitada em minha cama Sem lascívia Sem ditadura profana Meu coração alegre quanto ti via
Em uma folga tão leve Com um sorriso tão fresco O Orvalho se fez teu Algo em ti, deixou-me no Apogeu
Talvez um sentimento não Ateu Dizeres Adeus me doeu Meu coração não sofreu Porque o amanhã pode ser meu E quando for meu! Eu serei teu! Se eu for teu! Não Haverá mais Adeus!
Pelas horas finitas Que tivemos hoje Por um instante reflita Se não foi belo hoje!
Como estavas Como me olhavas Como conversavas Mais ainda não me Amavas
Em um silêncio tão alto Como se ti visse no asfalto De novo chamando por mim Bem perto dizendo assim!
A paixão é doce se for por este efeito Todas as tarde não serão Vãs Se duas almas afins estão Sãs Dois caminhos cruzados Um sentimento interpelado Nós dois culpados Nós dois Apaixonados
Oh Querida! Tudo é tão passageiro Este instante pode ser eterno Em um Aroma, em um cheiro Não façamos da vida um inferno!
M’adrigal A’uroras inconstantes D’ádiva Divina A’rrebol em manhãs deslumbrantes N’éfele I’nfinito vislumbre A’rca cheia de vicissitude
Viva em cada estrofe Faça do teu coração cofre Desta Tarde, e este Ode!