TORMENTA AZUL.
Pelo azul que navego...
É certo, não é o azul do mar!
Tão pouco é o azul da saudade...
Pois a muito esqueci o que é amar!
As andorinhas em versos fazem verões...
Voam em plenitude alem montes.
A madrugada se despede da noite...
Alvorada vem em sinfonias de pardais...
A angustia que trago no peito...
São brasas de uma desilusão...
Morrem sentimentos de ternura...
Ao lembrar as peripécias da falsidade tua!
Oculta no sabor dos teus ferinos lábios.
Despiu a alma, da verdade nua e crua.
Baroneto