Poemas -> Sombrios : 

Visão

 
Tags:  vazio    corpos    sete luas    infinito de nada    inertes  
 

Uma noite qualquer,
no céu vazio de estrelas,
e negro como o nada,
sete vezes sete luas,
dividiram o espaço
em tantas partes
incomensuráveis.

Nessa noite,
antes de raiar o dia,
sete vezes sete luas,
disputaram o direito,
de mais uma vez
ver surgir a noite.

E na manha seguinte,
sete vezes sete luas,
sete vezes sete corpos,
jaziam inertes no chão.
E quando morreu o dia
e a noite surgiu,
no céu negro,
vazio de estrelas
havia um infinito de nada,


" ...descrevo sem fazer desfeita,
meu sofrer e meus amores
não preciso de receita
muito menos prescritores."




 
Autor
LuizMorais
 
Texto
Data
Leituras
656
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.