Poemas : 

Cenas

 
Tags:  sociedade  
 
A jovem prostituta
vocifera outro insulto
e segundo o paradoxo
em que vive, gargalha
enquanto o desnudo corpo
de mortalha se agasalha.
O jovem traficante
olha de soslaio
e gira seu balaio,
talvez sentindo o horror
do baque que não lhe cabe.

Coisas da noite.
Vozes do Mundo
que chamam de sub,
como se o Outro
pairasse a parte
desse quadro sem arte.

Andares acima,
resta-me ouvir
e torcer para não existir
as coisas do Mundo,
nas vozes da Noite.


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

www.fabiorenatovillela.com

Blog - Versos Reversos

 
Autor
FabioVillela
 
Texto
Data
Leituras
856
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.