Presunção, petulância, se atolar em comiseração e, em nome de boa fé e perdão, engolfar-se vítima de outrem, marionetes que, para nossa conveniência, manipulamos em prol de uma sobrevivência suportável- alegação atenuante para os nossos descuidos.
É burlesco quando nos sentimos tampa do caldeirão do cozido desses vegetais que somos. Nessa embriaguez de comidas, fornos e fogões, lavanderias e a insistente remoção das poeiras que espanamos, dia após dia, como resto de guião, a fim de sobrepujarmos à sujeira sobre a mobília única que conhecemos e às quais nos apegamos.
A mesa redonda, as fotos de família... Mera representação viva de falas e impressos, largados em empoeirados “cellars” – até o próximo quinhoeiro se apossar do alheio espaço.